quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Obesidade Felina

O perfil da nossa população felina sofreu inúmeras mudanças na última década. Os gatos migraram dos muros para dentro das casas, e essa mudança para um comportamento mais sedentário, é um dos reflexos da urbanização verticalização das cidades.

Sabe-se que as necessidades nutricionais de um gato que possui uma atividade física moderadas são totalmente distintas das de um gato que vive em ambientes internos.

Dentre as várias mudanças fisiológicas decorrentes do sedentarismo e restrição da atividade física do gato, está o ganho excessivo de peso. Alguns estudos atuais mostram que cerca de 40% dos gatos se encontram com excesso de peso e 5% com obesidade grave.

Tanto o excesso de peso como a obesidade devem ser combatidos, pois são causas de doenças graves. Estudos demonstram que gatos com sobrecarga de peso e obesos possuem respectivamente um risco 2 e 3, 9 vezes maior de se tornarem diabéticos.

Qual a melhor dieta?

Se há um animal difícil de se fazer emagrecer, é o gato. As dificuldades das dietas para gatos são muitas, sejam nutricionais ou comportamentais. Qualquer que seja o progresso da ciência, o problema da obesidade se reduz sempre a uma equação energética: como fornecer menos energia ao animal que não a dispende?

Uma abordagem atualmente proposta é a das dietas hiperprotéicas. Estas dietas consideram fornecer níveis adequados de proteína além das mesmas possuírem alto valor biológico, isto é, são proteínas de melhor qualidade e conseqüentemente melhor utilizadas pelo organismo dos gatos.

A dieta hiperprotéica, quando associada a um baixo teor de gordura e à L-carnitina, oferece uma nova perspectiva para o tratamento de gatos com sobrepeso e obesos. A L-carnitina é um aminoácido capaz de mobilizar preferencialmente a gordura para a queima e geração de energia.

Uma ração recomendada é:










Nenhum comentário:

Postar um comentário